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segunda-feira, 22 de abril de 2013
quinta-feira, 4 de abril de 2013
As 10 Pragas do Egito
1 - Águas em Sangue
Os egípcios tributavam honras divinas
ao rio Nilo, e reverenciavam-no como o primeiro dos seus deuses. Diziam que ele
era o rival do céu, visto como regava a terra sem o auxílio de nuvens e de
chuva. O fato de se tornar em sangue a água do sagrado rio, durante sete dias,
era uma calamidade, que foi causa de consternação e terror. (Ex 7.14...)
2 - A praga das rãs
Na praga das rãs foi o próprio rio
sagrado um ativo instrumento de castigo, juntamente com outros dos seus deuses.
A rã era um animal consagrado ao Sol, sendo considerada um emblema de divina
inspiração nas suas intumescências. O repentino desaparecimento da praga foi
uma prova tão forte do poder de Deus, como o seu aparecimento. (Ex 8.1...)
3 - Piolhos
A praga dos piolhos foi
particularmente uma coisa horrorosa para o povo egípcio, tão escrupulosamente
asseado e limpo. Dum modo especial os sacerdotes rapavam o pelo de todo o corpo
de três em três dias, a fim de que nenhum parasitos pudessem achar-se neles,
enquanto serviam os seus deuses. Esta praga abalou os próprios magos, pois que,
em conseqüência da pequenez desses insetos, eles não podiam produzi-los pela
ligeireza de mãos, sendo obrigados a confessar que estava ali o "dedo de
Deus" (Ex 8.19).
4 - Moscas
As três primeiras pragas sofrem-nas
os egípcios juntamente com os israelitas, mas por ocasião da separou Deus o
povo que tinha escolhido (Ex 8.20-23). Este milagre seria, em parte, contra os
sagrados escaravelhos, adorados no Egito.
5 - Peste no gado
A quinta praga se declarou no dia
seguinte, em conformidade com a determinação divina (Ex 9.1). Outra vez é feita
uma distinção entre os egípcios e os seus cativos. O gado dos primeiros é
inteiramente destruído, escapando à mortandade o dos israelitas. Este milagre
foi diretamente operado pela mão de Deus, sem a intervenção de Arão, embora
Moisés fosse mandado a Faraó com o usual aviso.
6 - Úlceras e tumores
(Ex 9.8) A sexta praga mostra que, da
parte de Deus, tinha aumentado a severidade contra um monarca obstinado, de
coração pérfido. E aparecia agora também Moisés como executor das ordens
divinas; com efeito, tendo ele arremessado no ar, na presença de Faraó, uma mão
cheia de cinzas, caiu uma praga de úlceras sobre o povo. Foi um ato
significativo. A dispersão de cinzas devia recorda aos egípcios o que eles
costumavam fazer no sacrifício de vítimas humanas, concorrendo o ar, que era
também uma divindade egípcia, para disseminar a doença.
7 - A Saraiva
(Ex 9.22) Houve, com certeza. algum
intervalo entre esta e a do nº 6, porque os egípcios tiveram tempo de ir buscar
mais gado à terra de Gósen, onde estavam os israelitas. É também evidente que
os egípcios tinham por esta ocasião um salutar temor de Deus de Israel, e a
tempo precaveram-se contra a terrível praga dos trovões e da saraiva. (Ex
9.20).
8 - Os gafanhotos
Esta praga atacou o reino vegetal.
Foi um castigo mais terrível que os outros, porque a alimentação do povo
constava quase inteiramente de vegetais. Nesta ocasião os conselheiros de Faraó
pediram com instância ao rei que se conformasse com o desejo dos mensageiros de
Deus, fazendo-lhes ver que o país já tinha sofrido demasiadamente (Ex 10.7).
Faraó cedeu até certo ponto, permitindo que somente saíssem do Egito os homens;
mas mesmo isto foi feito com tão má vontade que mandou sair da sua presença a
Moisés e Arão (Ex 10.7-11). Foi então que uma vez mais estendeu Moisés o seu
braço à ordem de Deus, cobrindo-se a terra de gafanhotos, destruidores de toda
a vegetação que tinha escapado da praga da saraiva. Outra vez prometeu o
monarca que deixaria sair os israelitas, mas sendo a praga removida, não
cumpriu a sua palavra.
9 - Três dias de escuridão
A praga das trevas mostraria a falta
de poder do deus do sol, ao qual os egípcios prestavam culto. Caiu
intempestivamente a nova praga sobre os egípcios, havendo uma horrorosa
escuridão sobre a terra durante 3 dias (Ex 10.21). Mas, os israelitas tinham
luz nas suas habitações. Faraó já consentia que todo o povo deixasse o Egito,
devendo contudo, ficar o gado. Moisés, porém rejeitou tal solução. Sendo dessa
forma a cegueira do rei, anunciou a última e a mais terrível praga que seria a
destruição dos primogênitos do Egito (Ex 10.24-11.8). Afastou-se Moisés
irritado da presença de Faraó cujo coração estava ainda endurecido (Ex
11.9,10).
10 - A morte dos primogênitos
Foi esta a última e decisiva praga
(Ex 11.1). E foi, também, a mais claramente infligida pela direta ação de Deus,
não só porque não teve relação alguma com qualquer fenômeno natural, mas também
porque ocorreu sem a intervenção de qualquer agência conhecida. Mesmo as
famílias, onde não havia crianças, foram afligidas com a morte dos primogênitos
dos animais. Os israelitas foram protegidos, ficando livres da ação do anjo
exterminador, pela obediência às especiais disposições divinas.
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